Uma Obra de Cura e Reconexão
O artista autodenominado “soteropaulistano”, Zion Malik, está prestes a lançar seu álbum de estreia intitulado ‘EGO’. Esta obra, repleta de significado, será lançada no dia 20 de novembro, em celebração ao Dia da Consciência Negra, e promete ser uma jornada de cura, renascimento e reconexão com as raízes. Com um repertório que mescla jazz, blues, bossa nova e afrosamba, o álbum conta com 15 faixas que refletem uma rica paleta emocional, levando os ouvintes por um caminho de autoconhecimento e reflexão espiritual.
Embora tenha nascido em São Paulo, Zion carrega em sua essência a influência da Bahia, especialmente por ser filho de Jorge, um escultor natural do bairro do Peri, em Salvador. Essa conexão com a cultura baiana é notável em duas faixas do disco, que entrelaçam ritmos percussivos afro-brasileiros à sua linguagem musical contemporânea. Esse diálogo entre o sagrado e o sensível, entre o tambor e o silêncio, é um dos marcos desta nova fase do artista.
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Ritmos que Reverberam Memórias
Na faixa ‘Ribeira’, Zion apresenta uma sonoridade que captura a essência de Salvador, onde mar e memória se fundem em uma melodia envolvente pautada pelo som do tambor. Já em ‘Teu Olhar’, o cantor traz uma interpretação baiana da bossa nova, celebrando a beleza e a força cultural da cidade.
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Zion compartilha: “Embora eu não tenha convivido com meu pai biológico, sinto que herdei dele a força da arte e o chamado da Bahia. Salvador é uma presença viva dentro de mim. A Bahia pulsa em mim. Essas músicas são uma oferenda à terra da alegria, uma forma de agradecer por tudo o que ela representa na minha história e na história da nossa cultura.”
Com ‘EGO’, Zion Malik não apenas apresenta seu trabalho autoral, mas também expressa sua profunda gratidão e reconhecimento à cultura baiana, que, mesmo à distância, sempre o acompanhou. Esta é, sem dúvida, uma contribuição significativa para o panorama musical atual, convidando o público a refletir sobre suas próprias raízes e a riqueza cultural do Brasil.


